terça-feira, abril 29, 2008

Campanhã - Campo 24 de Agosto

Sentei-me à frente de um puto que escrevia num caderno. Curiosa como sou tentei perceber o que é que ele escrevia. Era um puto normal, mulato, vestido com roupa da moda, mochila e phones nos ouvidos. A letra era miudinha e saía-lhe de feição. Escreveu meia página de palavras pequeninas, terminou com um "Amo-te" (a única palavra que consegui perceber). Arrancou a folha do caderno, dobou-a em 4 e meteu-a no bolso. Saiu na paragem seguinte e eu fiquei a sorrir para mim.

5 comentários:

Anónimo disse...

leste a única palavra que valia a pena :)

Rato disse...

Interessante! pensarmos que geração após geração a declaração se mantêm inalterada e que é proferida com o mesmo nervosismo! neste aspecto a espécie não evoluiu nada.

Anónimo disse...

vim a tua casa descansar um cadinho, neste teu sossego tão bom :)

Anónimo disse...

olá, vim passear-te... :)

Anónimo disse...

... e onde tens andado desde que saiste nessa paragem?