" Vê como o Verão
subitamente
se faz água no teu peito,
e a noite se faz barco
e a minha mão marinheiro"
Não sei porquê, mas hoje acordei a pensar no meu Eugénio de Andrade. Sempre que passava pela casa dela não conseguia evitar de espreitar lá para dentro na espectativa de o ver. Um dia vi-o. Estava à janela a olhar para o rio, que ali é quase mar. Agora quando passo por lá olho para a árvore que pediu para plantarem, num pedacinho de terra mesmo em frente à sua casa, pouco tempo antes de partir. Ele gostava, e de certeza que ainda gosta, de gatos. Como eu ...
subitamente
se faz água no teu peito,
e a noite se faz barco
e a minha mão marinheiro"
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